Primeiro time a conquistar a Premier League

Após 104 anos de reinado da Football League, os principais clubes do país se rebelaram e acabaram formando a Premier League, que se iniciou na temporada 1992-93.

O seu primeiro campeão e, também, até o presente momento, maior vencedor do torneio conquistou o seu primeiro troféu de maneira indireta, pois não estava em campo quando o torneio foi decidido.

Maiores detalhes abaixo.

Boa leitura.

1. Steve Bruce e Bryan Robson erguem o troféu da Premier League após a vitória sobre o Blackburn Rovers por 3 a 1 em Old Trafford em 3 de maio de 1993 (Getty Images)

Quando a temporada 1990-91 chegou ao fim, os principais clubes do país estabeleceram o que se estabeleceria como a Premier League no que ficou conhecido como Acordo dos Membros Fundadores, que foi assinado em 17 de julho de 1991.  

Foi defendido, para sua formação, que as crescentes receitas da TV e outras fontes de recursos permitiriam aos clubes ingleses competirem em alto nível na Europa.

Em 1992 todos os clubes da Division One renunciaram em massa da Football League e, em 27 de maio, a FA Premier League foi constituída, assinalando o fim do reinado de 104 anos da Football League como ela era conhecida.

Os 22 membros da Premier League inaugural foram Arsenal, Aston Villa, Blackburn Rovers, Chelsea, Coventry City, Crystal Palace, Everton, Ipswich Town, Leeds United, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Middlesbrough, Norwich City, Nottingham Forest, Oldham Athletic, Queens Park Rangers, Sheffield United, Sheffield Wednesday, Southampton, Tottenham Hotspur e Wimbledon.

O primeiro campeão da nova Liga foi o Manchester United e os Red Devils são a equipe dominante quando se fala de Premier League.

2. Brian Deane cabeceando para marcar o primeiro gol da história da Premier League (Getty Images)

Ferguson estava aproveitando um dia de folga num curso de golfe quando ele soube que ao Aston Villa, o mais próximo concorrente pelo título, havia sido derrotado pelo Oldham Athletic e, desta maneira, encaminhou o troféu do torneio para Old Trafford.

Os Red Devils receberam o troféu no dia seguinte, quando bateram o Blackburn Rovers por 3 a 1, gols de Ryan Giggs, Paul Ince e Gary Pallister.

Ironicamente Brian Deane, do Sheffield United, marcou o primeiro gol da Premier League, na vitória dos Blades por 2 a 1 sobre o Manchester United em Bramall Lane em 15 de agosto de 1992.

Em 28 anos desde a sua formação somente seis clubes conquistaram a Premier League - Arsenal, Blackburn Rovers, Chelsea, Manchester United, Manchester City e Leicester City – e, curiosamente, nenhum deles foi dirigido por um treinador inglês.

A Premier League, que tem sido patrocinada desde de 1993, foi reduzida a 20 clubes em 1995, quando quatro times foram rebaixados (Crystal Palace, Norwich City, Leicester city e Ipswich Town) e somente dois foram promovidos da Division One (Middlesbrough e Bolton Wanderers). *

* Firsts, Lasts and Onlys - Paul Donnelley ©.

3. Ryan Giggs comemorando o seu gol marcado contra os Rovers (Getty Images)

Tradução: Sandro Pontes

Huddersfield Town – Armadilha para lobos

Os Terriers estavam numa situação muito delicada quando visitaram os Wolves em Molineux pela Championship em abril de 2013.

Mas nem isso desencorajou os 1.800 torcedores visitantes, que viram uma ótima vitória e o pontapé inicial para o clube escapar do rebaixamento naquela temporada.

Maiores detalhes abaixo.

Boa leitura.

1. Sean Scannell (Getty Images)

No dia 13 de abril de 2013, por volta de 1.800 torcedores do fizeram a viagem até Molineux para assistir ao confronto vital de seis pontos contra o rebaixamento dos dois times, Wolves e Town, que ocupavam as últimas posições da tabela de classificação da Championship.

E os torcedores dos Terriers, dentre os 23.815 espectadores da partida eram, de longe, os mais felizes após o término do jogo, pois o time de Mark Robin obteve uma excelente vitória por 3 a 1 no campo do adversário.  

Este resultado deixou o Town quatro posições acima do seu rival da região do Black Country, que estava na 19ª colocação e, com apenas quatro rodadas para o término da competição, este foi um trinfo muito necessário.

Os visitantes saíram perdendo por 1 a 0 logo aos quatro minutos de jogo, quando Stephen Ward abriu o placar para os anfitriões, mas os Terriers empataram através de Sean Scannell 23 minutos depois.

2. Jermaine Beckford (Reuters)

No segundo tempo, o substituto Jermaine Beckford, que havia entrado no lugar de Neil Danns, foi às redes aos 69 e aos 70 minutos decretando, desta maneira, o triunfo dos visitantes e garantindo os pontos em disputa naquela tarde.

Próximo ao término do jogo, os Wolves ainda viram o seu meio-campista Jamie O'Hara ser expulso por desferir uma cabeçada em Keith Southern.

O clube de Molineux, subsequentemente, seria rebaixado e os eu treinador, Dean Saunders, seria demitido.

O Huddersfield que teve um início péssimo de campeonato, registrando apenas três vitórias em 22 jogos, conseguiu se salvar por conta de duas vitórias cruciais contra Millwall (3 a 0 em casa) e Bristol City (3 a 1 fora de casa) mais um empate por 2 a 2 com o Barnsley no John Smith's Stadium.

3. Jermaine Beckford, punho cerrado, comemorando um dos seus gols na partida (Reuters)

Ficha técnica da partida:

Wolverhampton Wanderers 1 (Stephen Ward) Huddersfield Town 3 (Sean Scannell, Jermaine Beckford-2)

Championship

Local: Molineux

Data: 13 de abril de 2013

Público: 23.185

Wolverhampton Wanderers: Dorus De Vries, Matt Doherty, Kaspars Gorkšs, Roger Johnson, Jack Robinson, Stephen Ward (Tongo Doumbia), Karl Henry, Stephen Hunt (Adam Hammil), Jamie O'Hara, Kevin Doyle, Björn Sigurdarson (Nouha Dicko).

Huddersfield Town: Alex Smithies, Peter Clarke, Paul Dixon, Calum Woods, Anthony Gerrard, Adam Clayton, Neil Danns (Jermaine Beckford), Oscar Gobern (Keith Southern), Oliver Norwood, Sean Scannell, James Vaughan (Alan Lee). *

* Huddersfield Town Miscellany: Terriers Trivia, History, Facts & Stats - Tony Matthews ©.

4. Capa do programa oficial da partida (eBay)  

Tradução: Sandro Pontes

Primeiro time a conquistar a League Cup e a FA Cup na mesma temporada

Coube ao clube vermelho e branco do norte de Londres a honra de ser o primeiro time a conquistar o double da League Cup de da FA Cup na mesma temporada.

E, coincidentemente, o adversário das duas finais foi o mesmo, bem como o placar das finalíssimas!

Antes de se passar ao texto, há duas referências, que aparecerão logo abaixo que merecem um esclarecimento preliminar, tendo por base a enciclopédia eletrônica Wikipedia:

A primeira delas diz respeito à White Horse Final:

“A Final da Copa de Futebol da Inglaterra de 1923 foi uma partida entre Bolton Wanderers e West Ham United, no dia 28 de abril de 1923 no original Wembley Stadium, em Londres.

Foi a primeira final de Wembley, contudo havia tanta gente querendo ver o jogo, uma aglomeração absurda que foi necessário um policial montado num cavalo branco, apelidado Billy, abrir caminho até o campo e colocar um pouco de ordem até a partida poder começar (a capacidade do estádio era de 100.000 espectadores, mas muitos relatos dão conta de haver 300.000 pessoas nas redondezas).”

E a outra é uma menção a uma lei britânica, conhecido como Lei das Descrições Comerciais:

“A Lei das Descrições Comerciais, de 1968, é uma lei do Parlamento do Reino Unido que impede fabricantes, varejistas ou prestadores de serviços de induzir em erro os consumidores quanto ao que estão gastando seu dinheiro.”

Feitos estes esclarecimentos é hora de passar ao matéria coma façanha dos Gunners.

Boa leitura.

1. Time dos Gunners com a taça recém-conquistada da League Cup (Getty Images)

Na temporada 1992-93 o Arsenal fez história quando se tornou o primeiro time a vencer as duas principais copas domésticas.

Adicionalmente, por incrível que pareça, o seu adversário em ambas finais foi o Sheffield Wednesday e, outra coincidência, o resultado foi o mesmo nas duas ocasiões: 2 a 1 para os Gunners.

A primeira partida foi a final da League Cup, disputada diante de 74.007 espectadores em Wembley no dia 18 de abril de 1993.

Os gols do Arsenal foram marcados por Paul Merson e Steve Morrow (o primeiro gol dele com a camisa dos Gunners no time principal), embora o jovem Morrow, de 22 anos, foi incapaz de aproveitar a maior parte das comemorações pós-jogo.

Após o apito final Tony Adams levantou Morrow para colocá-lo em suas costas, mas o deixou cair, quebrando o braço do jovem defensor no processo e, inclusive, foi necessário oxigênio para o versátil jogador.

Esta foi a primeira partida em que clubes europeus usaram numeração variável de camisa que não os tradicionais 1 a 11.

2. Sequência de Steve Morrow nas costas de Tony Adams e depois caindo no chão (Site Online Arsenal)

No dia 15 de maio de 1993 os Gunners e os Owls se encontraram novamente em Wembley para a segunda final de copa da temporada.

Desta vez 79.347 espectadores assistiram ao empate por um gol (tempo normal e prorrogação) na final da FA Cup com o gol solitário do Arsenal sendo marcado por Ian Wright, que jogou a partida com um dos dedos do pé quebrado.

Por sorte ele marcou o gol com a cabeça.

Esta, também, foi a primeira partida de FA Cup em que os times usaram camisas sem numeração fixa, o que já havia acontecido na final da League Cup.

Os jogadores de ambos os times usaram a mesma numeração nas três partidas. A Premier League adotaria este sistema de numeração na temporada seguinte.

No dia 20 de maio de 1993, Arsenal e Sheffield Wednesday retornaram a Wembley para o replay da final da FA Cup.

3. Ian Wright marcando o gol de abertura do placar em Wembley no replay da FA Cup em Wembley (Getty Images)

Ambas semifinais da FA Cup foram disputadas em Wembley, então o os Gunners e os Owls jogaram quatro vezes no espaço de seis semanas: semifinais da FA Cup (Os Gunners bateram o Spurs por 1 a 0, enquanto os Owls bateram os Blades por 2 a 1), final da League Cup e final e replay da final da FA Cup.

O replay atraiu o menor público para uma final de FA Cup em Wembley (62.267 espectadores).

O pontapé inicial foi postergado para mais ou menos meia hora do seu horário normal previsto por causa de um acidente automobilístico na Rodovia M1, que atrasou milhares de torcedores dos Owls de chegarem no tempo correto no estádio.

Foi a primeira vez que uma partida não se iniciou no horário previsto em Wembley desde a White Horse Final em 1923.

Além disso foi um dia de chuva pesada durante a partida. Nos momentos iniciais do confronto, Mark Bright chegou de maneira dura numa disputa de bola com Andy Linighan e acabou quebrando, involuntariamente, o nariz do defensor do Arsenal.

Ian Wright abriu o placar para o Arsenal aos 34 minutos de jogo, como já havia feito na primeira partida, mas aos 61 minutos Chris Waddle restaurou a igualdade no placar para os Owls e o marcado permaneceu inalterado no reatente do tempo normal.

4. Andy Linighan subindo alto para cabecear para o gol do título dos Gunners (Getty Images)

Iniciado um novo tempo extra, no último minuto, quando parecia que a decisão iria para um segundo replay, Andy Linighan marcou de cabeça e deu o título para os Gunners.

O Liverpool repetiu esta façanha em 2001, assim como o Chelsea em 2007 e o Manchester City em 2019 (e este ainda conquistou a Premier League na mesma temporada conquistando, então, um inédito treble doméstico).

Fúria do torcedor

Bob Montgomery, torcedor dos Owls, ficou tão irritado pelo o que ele considerou ter sido um desempenho abaixo da média do Sheffield Wednesday na final da FA Cup que ele processou o clube com base na Lei das Descrições Comerciais inglesa (aqui seria uma espécie de Direito do Consumidor).

 Nas suas alegações Montgomery relatou que os jogadores do time havia recebido dinheiro sob falsos pretextos (teriam sido subornados para perder).

Infelizmente para o torcedor, mas felizmente para o Wednesday, bem como, provavelmente, para todos os outros clubes de futebol, ele perdeu a sua disputa judicial. *

* Firsts, Lasts and Onlys - Paul Donnelley.

5. Time dos Gunners com o troféu da FA Cup recém-conquistado (Bob Thomas Sports Photography/Getty Images)

Tradução: Sandro Pontes

FA Cup – Os troféus da FA Cup

O troféu da copa mais tradicional do mundo está na sua quinta encarnação.

Do roubo da primeira taça em 1895 à sua substituição por uma réplica exata em 2014, cada uma teve sua participação na história do futebol inglês.

Antes de passar à matéria, propriamente dita, lança-se mão da Wikipedia em sua versão da Língua Portuguesa para esclarecer um pouco sobre Doctor Who e sua capacidade de regeneração que é citado no texto o original:

“Doctor Who é uma série de ficção científica britânica, produzida e transmitida pela BBC desde 1963.

A série mostra as aventuras do Doutor, um Senhor do Tempo alienígena do planeta Gallifrey, que explora o universo em sua máquina do tempo, uma sensível nave espacial conhecida como TARDIS, cuja aparência exterior se assemelha a uma cabine de polícia londrina de 1963.

Juntamente com os seus companheiros, o Doutor enfrenta uma variedade de inimigos, enquanto trabalha para salvar as civilizações, ajudar as pessoas comuns e corrigir erro

Sendo um Senhor do Tempo, o Doutor tem a capacidade de regenerar o seu corpo quando está muito debilitado, como forma de evitar a morte.

Este conceito foi introduzido em 1966, quando os produtores se confrontaram com a saída do ator principal William Hartnel, como forma de prolongar a série.

Desde então tem sido uma característica definidora da série, sendo utilizada sempre que é necessário substituir o ator principal.

No arco The Deadly Assassin, de 1976, foi estabelecido, que um Senhor do Tempo pode regenerar apenas doze vezes, chegando a um total de treze encarnações.

Porém, em "The Time of the Doctor", em 2013, o Doutor recebe dos Senhores do Tempo mais um ciclo de regenerações, o que proporcionou a continuação da série.

Até 2017, o personagem já passou por este processo quatorze vezes, tendo cada uma das suas quinze encarnações o seu estilo e particularidades, mas partilhando as memórias, a experiência e o seu sentido moral.”

Feito este esclarecimento, passemos ao texto principal se mais demora.

Boa leitura.

1. Troféu da primeira FA Cup disputada em 1872 entre os Wanderers e o Royal Engineers, com vitória dos Wanderers por 1 a 0 em 16 de março de 1872 em Kennington Oval, Londres (Wikipedia)

O atual troféu da FA Cup, que é dado ao vencedor da competição geralmente no mês de maio está na quarta versão do velho torneio.

Da mesma que o Doutor Who ocasionalmente se regenera num novo e fresco modelo (um novo ator a representar a personagem), algumas vezes o troféu precisou ser substituído.

O troféu original foi utilizado desde o início da competição em 1872, mas chegou um final infame quando foi roubado da janela de uma loja, onde estava sendo exibida, em Birmingham em 1895 (o Aston Villa estava exercendo a posse dela naquele momento).

2. Anúncio de jornal oferecendo recompensa de £10 pela taça furtada (Who Ate All The Pies)

Esta primeira taça foi apelidada de “pequeno ídolo de latão” e ao sua substituta saiu-se um pouco melhor durando até 1910 quando percebeu-se que já estava muito frágil e necessitando ser substituída novamente.

A nova versão do troféu foi fabricada em Bradford e, tão logo foi posta em disputa permaneceu na localidade, mesmo, pois, pela primeira e única vez na sua história, o Bradford City chegou à final e conquistou o torneio.

Por quase um século o troféu mais célebre do esporte na Inglaterra permaneceu com a mesma aparência, embora o desgaste natural do troféu de 1911 significou que este troféu teve que ser substituído por um réplica exata em 1992.

3. A taça da FA Cup de 1911, conquistada pelo Bradford City (Getty Images)

É claro que, como todos nós sabemos, a taça leva sua cota de pancadas e amassados todo ano e precisa de pequenos reparos invariavelmente.

O atual troféu é enviado todo ano a um ourives em Londres para pequenas restaurações que se fizerem necessárias antes de ser passada novamente para o próximo capitão vitorioso erguê-la em triunfo.

Qualquer amassado ou imperfeições são eliminadas, pois a taça é aquecida, remodelada e revestida de prata novamente, deixando-a em perfeito estado para o grande dia em Wembley.

4. O treinador Graeme Souness com o troféu da FA Cup de 1992, após o Liverpool derrotar o Sunderland por 2 a 0 em 9 de maio (Getty Images)

Gravadores de metal, então, adicionam o nome do campeão de cada ano na parte inferior do troféu, adicionando mais história à taça mais famosa do futebol inglês.

Este novo troféu durou 22 anos até ser seriamente danificado e não haver mais possibilidade de conserto, entretanto a FA já tinha uma réplica para esta eventualidade e, então, esta é a corrente versão da taça que está em disputa pelos times participantes da competição. *

* The FA Cup Miscellany: Trivia, History, Facts & Stats from Football’s Most Famous Cup – Michael Keane ©.

5. Aaron Ramsey com o troféu da FA Cup, conquistado após os Gunners baterem o Hull City por 3 a 2 na final disputada em 17 de maio de 2014 (Getty Images)

Tradução: Sandro Pontes

O único time da Football League a ter dois goleiros expulsos no mesmo jogo

Em 16 de outubro de 1993, durante a partida de Division Three entre Hereford United e Colchester United, os visitantes entraram para a história, mas pelas portas dos fundos, quando tiveram dois goleiros expulsos no mesmo jogo.

Maiores detalhes abaixo.

Boa leitura.

1. John Keeley, o primeiro goleiro da tarde, nesta foto autografada ainda jogador do Brighton (Alchetron)

Na partida de Division Three entre o Colchester United e o Hereford United, John Keeley foi expulso por cometer uma falta violenta, dentro da área, ainda no primeiro tempo.

Além da expulsão ainda foi marcado um pênalti contra o Colchester.

Roy McDonough, jogador-treinador do time, durante o intervalo, trocou Steve Brown pelo goleiro reserva Nathan Munson.

E Munson não se saiu muito melhor que o titular, pois também foi expulso por cometer um pênalti.

Portanto, não foi surpresa para ninguém o Colchester ter sido derrotado por 5 a 0.

Outra curiosidade fica por conta do hat-trick de Chris Pike, que foi marcado contra três goleiros diferentes: o primeiro, aos 28 minutos, contra John Keeley, aos 43 minutos contra Roy McDonough, que assumiu a meta do Colchester após a expulsão de Keeley e o terceiro, aos 51 minutos, contra Nathan Munson.

2. Roy McDonough, que ocupou o gol do Colchester em duas ocasiões do jogo contra o Hereford United (Getty Images)

Ficha técnica da partida:

Hereford United 5 (Chris Pike-3, Chris Fry, Derek Hall) Colchester United 0

Division Three

Local: Layer Road Ground

Data: 16 de outubro de 1993

Público: 1.848

Hereford United: Alan Judge, Gareth Davies, Greg Downs, Gareth Abraham, Kevan Smith, David Morris, Derek Hall, Chris Fry, Chris Pike, Simon Brain, Max Nicholson (Colin Anderson).

Colchester United: John Keeley, Adam Locke, Paul Roberts, Mark Kinsella (Nathan Munson), Tony English, Peter Cawley, Alan Dickens, Steve Brown (Steve Ball), Roy McDonough, Steve McGavin, Nicky Smith. *

* Firsts, Lasts and Onlys - Paul Donnelley ©.

3. Nathan Munson, o segundo goleiro expulso da tarde (Site Colchester United FC)

Tradução: Sandro Pontes

Ipswich Town – Brazil cinco estrelas

A tarde de 16 de fevereiro de 1982 foi mágica para o atacante escocês Alan Brazil, pois os blues bateram o Southampton, então líder da Division One, por 5 a 2.

E a magia se fez presente quando Brazil marcou todos os gols do Town naquele dia.

Maiores detalhes abaixo.

Boa leitura.

1. Alan Brazil nos vestiários com a bola do jogo e sinalizando quantas vezes foi às redes naquela tarde (Getty Images)

Uma das tardes mais memoráveis de Portman Road aconteceu em 16 de fevereiro de 1982, pela Division One, quando o Town recebeu a visita do Southampton.

Nesta ocasião o atacante escocês Alan Brazil marcou os cinco gols, sendo três deles no espaço de incríveis cinco minutos, quando os Blues massacraram os Saints, então líderes da Division One, por 5 a 2.

No lado oposto estavam estrelas internacionais do quilate de Kevin Keegan, Alan Ball e Mick Channon, o que dá noção do nível do Southampton e torna a façanha de Brazil ainda mais fantástica.

2. Alan Brazil disputando a bola com Nick Holmes dos Saints durante a partida (Getty Images)

Ficha técnica da partida:

Ipswich Town 5 (Alan Brazil-5) Southampton 2 (Kevin Keegan, Dave Puckett)

Division One

Local: Portman Road

Data: 16 de fevereiro de 1982

Público: 20.635

Ipswich Town: Paul Cooper, Kevin Steggles, Russell Osman, Mick Mills, George Burley, Steve McCall, John Wark, Arnold Mühren, Eric Gates, Mich D'Avray, Alan Brazil.

Southampton: Ivan Katalinic, Chris Nicholl, Malcolm Waldron, Ivan Golac (George Lawrence), David Armstrong, Graham Baker, Alan Ball, Nick Holmes, Mick Channon, Kevin Keegan, Dave Puckett. *

* Ipswich Town Miscellany: Blues Trivia, History, Facts & Stats - Dan Botten ©.

3. Alan Brazil saindo de campo como heróis da tarde em Portman Road (Getty Images)

Tradução: Sandro Pontes