Joe
Corrigan, para muitos nos 1970s, era sinônimo de Manchester City, ou seja,
raramente se falava nos Blues sem deixar de associá-lo à figura do imenso goleiro.
Corrigan
levou três temporadas desde a sua chegada para assumir a titularidade da
equipe, já no final dos anos 1960s, mas quando o fez foi de maneira fulminante,
mesmo com algumas gafes cometidas no início decorrentes da sua inexperiência ou
com suas constantes batalhas para manter o peso ideal.
Apesar
de brilhante defendendo a meta do City, em nível de English Team, Corrigan teve
o azar de ser contemporâneo dos fenomenais Peter Shilton e Ray Clemence, o que
significou que fez poucas aparições com a camisa da Inglaterra.
Maiores detalhes
acerca da carreira de Joe Corrigan ao ler o breve texto abaixo.
Boa leitura.
1. Joe Corrigan (Getty Images) |
Para
muitos, durante os anos 1970s, Joe Corrigan era o Manchester City.
Contratado
em 1966, Corrigan era a terceira opção para a posição de goleiro, atrás de Ken
Mulhearn e Harry Down durante o fim dos anos 1960s.
Ele
foi ter sua chance já no final da temporada 1968-69 e se tornaria titular
absoluto na temporada seguinte, mas sua confiança despencou quando começou a
ter problemas de peso e os torcedores começaram a perder na habilidade dele
embaixo das traves.
Malcolm
Allison estava determinado em provar que estava certo ao escolher Corrigan para
a posição e passou horas aprimorando a técnica do gigante arqueiro, após os
demais jogadores já terem ido para suas casas após os treinos regulares.
Apesar
de inúmeras gafes no início da carreira embaixo das traves do City, Corrigan se
firmou na posição e nunca disputaria menos de 30 jogos de Liga por temporada
nos próximos quatro anos antes do City contratar Keith McRae, junto ao
Motherwell, para disputar a posição de número 1 da equipe.
Durante
as duas próximas temporadas Corrigan voltou ao banco de suplentes, com McRae
sendo o titular inconteste, mas após o escocês se machucar durante a derrota por
1 a 0 em Leicester, Corrigan foi reconduzido ao posto.
Tendo
aprimorado a parte técnica incansavelmente enquanto estava na reserva, Corrigan
também conseguiu resolver o seu problema de peso e parecia muito mais esbelto e
mais ágil que anteriormente.
2. Joe Corrigan defendendo chute de Gerry McQueen do Crystal Palace, no confronto entre as duas equipes no Selhurst Park nos anos 1970s (Getty Images) |
A
férrea determinação que ele mostrou com suas belas performances o fizeram
perder apenas uma partida dos próximos 223 jogos de Liga numa incrível
sequência de aparições que se estenderia por mais de sete anos.
Apesar
das suas conquistas no clube, Corrigan era apenas a terceira opção para a vaga
de goleiro da Inglaterra, com uma sucessão de treinadores preferindo Peter
Shilton e Ray Clemence – ambos excelentes goleiros pelos seus próprios méritos.
Acaso Corrigan tivesse jogado em outra época, ele seria o camisa 1 da
Inglaterra por pelo menos uma década.
Após
mais de 600 jogos pelo clube, Corrigan disputou sua última partida pelo City na
derrota de 4 a 1 frente ao Swansea no Vetch Field. Foi uma nota triste quando
ele partiu do Blues, para desbravar novos desafios na America, que o City tenha
sido rebaixado apenas dois meses depois da sua partida.
Pelos
Cityzens Corrigan ganhou a Copa dos Vencedores de Copas Europeias em 1970, a
League Cup em 1970 e 1976, além de ser agraciado com o prêmio de “Jogador do
Ano do Manchester City em 1976, 1978 e 1980.
3. Card de Joe Corrigan (Premier Football Cards) |
Ficha técnica:
Joseph Thomas
Corrigan
Nascimento: 18 de novembro
de 1948, em Manchester, Inglaterra
Período no Manchester
City: 1967-1984
Aparições pelo Manchester City: 602 (mais uma como
substituto)
Gols pelo Manchester City: 0
Aparições pela Inglaterra:
9
Gols pela Inglaterra:
0 *
* When Football was football – Manchester
City, a nostalgic look at a century of the club de David Clayton ©.
4. Livro sobre a carreira de Joe Corrigan (Amazon UK) |
Tradução:
Sandro Pontes
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