O verão de
2008 trouxe uma grande surpresa para o futebol inglês, quando o xeique Mansour
bin Zayed al Nahyan comprou o Manchester City e mudou dramaticamente a sorte do
time azul da cidade.
Este artigo
traz alguns detalhes do comprador dos Blues e da transação em si, além de um
breve histórico de patrocinadores de camisa e fornecedores de material
esportivo ao longo do tempo.
Apenas um
detalhe: como o livro é de 2012, ao atualizar os valores de transferência de
jogadores para a temporada fechada chega-se à cifra acumulada de £ 1,4 bilhões
(tomou-se como base o Transfermaket e converteu-se o valor de euros para
libras).
Descubram
maiores detalhes ao ler o texto abaixo.
Boa leitura.
1. Xeique Mansour presente ao estádio em 2010 (Getty Images) |
Blues milionários
O Manchester
City se tornou o clube mais rico do mundo no verão de 2008 quando eles foram
adquiridos pelo Abu Dhabi United Group.
A propriedade
dos Blues foi transferida do Extremo Oriente para o Oriente Médio, quando o
ex-Primeiro Ministro tailandês Thaksin Shinawatra a vendeu para o xeique
Mansour bin Zayed al Nahyan por £220 milhões.
Aqui vão
alguns fatos extraordinários acerca dos donos árabes do clube:
O xeique
Mansour é membro da família governante de Abu Dhabi e, entre os seus 18 irmãos,
se incluem o presidente e o príncipe do emirado.
Até o fim da
temporada 2011-12 o multibilionário dono do clube só havia assistido um jogo do
City no estádio, uma vitória de 3 a 0 sobre o Liverpool em agosto de 2010.
Ele acompanha
os jogos ao vivo pela TV em Abu Dhabi.
O cargo que
ele ocupa no governo dos Emirados Árabes Unidos é o de Ministro Presidencial
das Relações Exteriores e tem uma linha direta com o presidente dos Estados
Unidos, Barack Obama (agora, Donald Trump).
A contratação
de Samir Nasri, junto ao Arsenal, por £25 milhões em agosto de 2011 resultou ao
clube um desembolso total da ordem de 433 milhões de libras em três anos.
A conta
agregada em salários pagos, até então, alcançou a cifra de £360 milhões
perfazendo um total de mais de £1 bilhão gastos, ou um custo de £915.000 por
dia!
2. Xeique Mansour conversando com Sergio Aguero (Manchester City Watch) |
O clube
assinou uma parceria de dez anos com a Etihad Airways por valores de,
aproximadamente, £400 milhões pelo período.
O acordo
cobria o naming rights do estádio,
patrocínio de camisa e a área ao redor do campo, conhecido como Etihad Campus.
Antes da
aquisição, o City recebeu £1,5 milhão do seu patrocinador de camisa, Thomas
Cook.
O Manchester
City já teve sete patrocinadores de camisa e cinco fabricantes de artigos
esportivos.
3. Camisa do City pela Umbro da final da FA Cup de 1981 (Old Football Shirts) |
Patrocínios
de camisa:
1982-84:
Saab, fabricante de carros
1984-87:
Phillips, fabricante eletroeletrônicos
1987-99:
Brother, fabricante de impressoras, aparelhos e fax e copiadoras
1999-2002:
Eidos, jogos de computador
4. Peter Beardsley e o uniforme da Kappa (Sporting Heroes Net) |
2002-04:
First Advice, serviços financeiros
2004-09:
Thomas Cook, agente de viagens
2009-21:
Etihad, linha aérea dos Emirados Árabes Unidos
5. Camisa do City da Le Coq Sportif (Classic Shirts) |
Fabricantes de material esportivo
O City sempre
teve um relacionamento próximo com fabricante de artigos esportivos baseada em
Manchester Umbro. A empresa forneceu o uniforme para a aparição do clube na
final da FA Cup de 1934 e se tornou fornecedora regular a partir de 1975.
A Umbro, uma
subsidiária da Nike, assinou um contrato de dez anos com o clube em 2009, mas a
partir de 2013-14 as camisas passaram a ser fornecidas pela Nike.
6. Camisa do City feita pela Reebok (Flickr) |
1975-97:
Umbro
1997-99:
Kappa
1999-2003: Le
Coq Sportif
2003-07:
Reebok
7. Camisa do City feita pela Nike, fabricante anterior dos uniformes dos Blues (Twitter) |
2007-09: Le
Coq Sportif
2009-13:
Umbro
2013-19: Nike
2019-29: Puma
*
* The Man
City Miscellany - Andy Buckleyb ©.
8. Camisa do City feita pela Puma, atual fabricante dos uniformes dos Blues (Twitter) |
Tradução:
Sandro Pontes
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