terça-feira, 2 de julho de 2019

Harry Catterick – Everton


Série Grandes Treinadores
 

Harry Catterick foi jogador dos Toffees nos anos 1940s e começo dos 1950s, mas ele realmente se destacou na posição de treinador do clube, que perdurou durante 12 anos, entre 1961 e 1973.


Ele foi responsável pela montagem do time vencedor dos anos 1960s, que resultou na conquista de cinco títulos no período, sendo dois deles de Liga (1962-63 e 1969-70), porém a pressão de reconstruir uma equipe competitiva para os anos 1970s acabou minando a sua saúde e Catterick acabou sofrendo um ataque cardíaco no começo de 1972.


Após um período de convalescença ela ainda tentou voltar ao comando na equipe, mas por fim foi persuadido a aceitar um cargo administrativo no clube. O seu falecimento, em 1985, guarda semelhança com a morte de outro grande ídolo dos Toffees.


Maiores detalhes abaixo.


Boa leitura.


1. Harry Catterick (The Football Pink)

Catterick, um ex-jogador muito admirado pela torcida, foi convocado para assumir os Toffees em 1961, quando estava no Sheffield Wednesday para substituir o demissionário Johnny Carey.

Catterick havia sido jogador do clube nos anos 1940s e começos dos 1950s, marcando 24 gols por todas as competições ao longo de 71 aparições feitas com a camisa dos Toffees.

O seu predecessor no comando do Everton deixou para ele jogadores talentosos como Roy Vernon, Alex Young e Jimmy Gabriel, então Catterick fez deles a base de sustentação do time que construiu com a astuta adição de jogadores como John Morrissey, Fred Pickering e Ray Wilson. Quando postos todos juntos, fizeram a equipe alcançar a quarta colocação na Liga em 1962 e conquistar o campeonato na temporada subsequente.

Esta glória foi seguida pelo triunfo na FA Cup dois anos mais tarde, alcançado na vitória por 3 a 2 sobre o Sheffield Wednesday, seu ex-time, e ainda houve outro returno a Wembley, dois anos depois, porém menos bem-sucedido quando os Toffees foram derrotados pelo West Bromwich Albion pelo placar mínimo.

A preferência de Catterick por jogadores cultos fez o Everton ser apelidado de “Faculdade de Ciências”

O time vencedor da Liga da temporada 1969-70 tinha como espinha dorsal o meio de campo formado por Alan Ball, Colin Harvey e Howard Kendall, tendo Joe Royle à frente para aproveitar as chances criadas pelo criativo trio de meio-campistas.

Assim como Bill Shankly, Catterick teve que encarar o desafio de reconstruir um time que fez sucesso nos anos 1960s para enfrentar a nova década e, a exemplo do seu equivalente no Liverpool, achou tal tarefa muito difícil, senão impossível.

A derrota frente ao Panathinaikos na Copa dos Campeões da Europa de 1971, seguida de um revés para o Liverpool nas semifinais da FA Cup, foi o agravamento da situação, e o time terminou a temporada na 14ª colocação da competição que tinham liderado 12 meses antes.

2. Pôster do time do Everton campeão da temporada 1962-63 e da Charity Shield (Soccer Attic)

A venda de Alan Ball para o Arsenal em dezembro de 1971 foi uma grande surpresa para os torcedores. A derrocada de um anteriormente grande time afetou seriamente a saúde de Catterick e ele acabou sofrendo um ataque cardíaco em 5 de janeiro de 1972 próximo à Sheffield após assistir ao jogo das semifinais da League Cup entre o West Ham United e o Stoke City.

Ele permaneceu 14 dias no hospital em Sheffield, sendo liberado em 19 de janeiro. Ele voltaria a dirigir o clube mais tarde ainda naquela temporada, porém um pouco depois ele confessou que sentia que sua plena recuperação levaria pelos menos uns 12 meses.

Catterick foi persuadido a aceitar um cargo administrativo dentro do clube em abril de 1973 por John Moores.

Ele manteve o cargo até se tornar treinador do Preston North End em agosto de 1975, permanecendo no cargo até maio de 1977. Mais tarde ele trabalharia como olheiro do Southampton FC.

Catterick faleceu de ataque cardíaco logo após ter assistido o empate de 2 a 2 do Everton com o Ipswich Town em partida válida pela Sexta Rodada da FA Cup em Goodison Park no dia 9 de março de 1985.

Ele tinha 65 anos e sua morte aconteceu há quase exatamente cinco anos após o falecimento do ex-atacante dos Toffees, Dixie Dean, que também perdeu a vida enquanto assistia uma partida do Everton em Goodison, também de ataque cardíaco.

O Everton venceu o replay por 1 a 0 e os jogadores usaram uma braçadeira negra em honra à memória de Catterick.

Ele foi enterrado no cemitério de Parish Church of St Annes, Lancashire. O seu túmulo reproduz o moto do Everton: "Nil satis nisi optimum (Nada faças se não o melhor)".

3. A saúde de Harry Catterick declinou a partida da venda de Alan Ball, à esquerda, aos Gunners em dezembro de 1971 (IMS Vintage Photos)

Ficha técnica:
Harry Catterick

Nascimento: 26 de novembro de 1919, em Darlington, County Durham, Inglaterra

Falecimento: 9 de março de 1985, em Goodison Park, Liverpool, Inglaterra

Carreira no Everton como jogador: 1946 – 1951

Aparições pelo Everton: 71

Gols: 24

Carreira no Everton como jogador: 1961 – 1973

Títulos: 2 First Division (1962-63 e 1969-90); 2 Charity Shield (1963 e 1970) e 1 FA Cup (1965-66). *

* When Football Was Football: Everton, a nostalgic look at a century of the club - Michael Heatley ©.

4. Harry Catterick nos seus tempos de jogador (Getty Images)

 Tradução: Sandro Pontes

Gary Mabbutt – Tottenham Hotspur

Durante longos 16 anos, 11 deles como capitão, Gary Mabbutt foi um incansável defensor da causa dos Spurs.


Embora tenha aportado no clube após uma grande fase de conquistas, os parcos títulos conseguidos não diminuíram a admiração dedicada a ele pela torcida do Tottenham!


Boa leitura.


1. Gary Mabbutt (Getty Images)


Uma regra não escrita do futebol moderno fala que o jogador de um clube só é uma raça em extinção.

Numa era de superagentes, transferências espetaculares e a concentração de talento em pouquíssimos clubes gigantes de Champions League, grandes jogadores tendem a não ficar muito tempo em clubes que não desafiem a sua capacidade de conquistar títulos.

Gary Mabbutt não se enquadra na categoria de lendário jogador de um clube só: em primeiro lugar, os Spurs não foram o seu primeiro e único clube e, em segundo lugar o começo da sua carreira no Tottenham coincidiu com o término um período de conquistas de troféus do clube.

Mas, ao longo dos anos da sua subsequente carreira nos Spurs foi pontuada com apenas uma taça de FA Cup, mas Mabbsie foi completamente dedicado ao Tottenham e recusou muitas oportunidades de se mudar para outro clube enquanto ele mesmo se transformava como um modelo de jogador a ser admirado dentro do esporte.

Mabbut famosamente suplantou a diabetes e surpreendeu àqueles que disseram que, em virtude da doença, ele deveria evitar o futebol profissional e, ainda por cima, ele conseguiu fazer 16 aparições pela Inglaterra.

Mabbutt tinha a diabetes tipo 1 e se tornou um ícone para muitas crianças pela sua situação. Ele celebremente apareceu no Blue Peter, famoso programa infantil da BBC, onde ele demonstrou, numa laranja, como injetava insulina em si mesmo diariamente.

Em 2013, Mabbutt teve que se submeter a uma cirurgia para salvar sua perna, após um ataque de doença arterial obstrutiva, ocorrida em decorrência da diabetes.

2. Gary Mabbutt cabeceando a bola para marcar o seu gol pelo English Team em 12 de novembro de 1986, jogo pelas Eliminatórias da Euro 88 em Wembley (Bob Thomas/Getty Images)

Como Steve Perryman, seu predecessor como capitão, Mabbutt trocou de posição, mudando da versátil posição de meio-campista para se tornar uma estável e inspiradora presença no coração da defesa dos Spurs.

Na final da FA Cup em 1987 contra o Coventry City, Mabbutt teve um jogo movimentado onde marcou o segundo gol dos Spurs para colocá-los na frente do placar por 2 a 1, mas, após o Coventry ter empatado para forçar a prorrogação, Gary acabou marcando um gol contra as próprias redes que acabou dando a vitória ao Coventry por 3 a 2 na decisão.

Este inesperado incidente o levou a se transformar em algo próximo ao ídolo no folclore da torcida do Coventry City, com um fanzine dos Sky Blues recebendo o nome de “O joelho de Gary Mabbutt”.

Ele quebrou a perna na rodada de abertura da temporada 1996–97 e só conseguiu retornar aos gramados na temporada seguinte, no final da qual ele se aposentaria após 16 anos em White Hart Lane.

Sua última aparição pelos Lillywhites foi contra o Southampton na última rodada da temporada 1997–98, um empate por 1 a 1, gols dos Spurs marcado por Jurgen Klinsmann, quando ele entrou em campo aos 81 minutos, para ovação da torcida, no lugar de Colin Calderwood.

Pelos Spurs ele conquistou um título de FA Cup (1990-91) e um da Uefa Cup (1983-84), além de uma Charity Shield 1991 (dividida entre os Spurs e os Gunners, que empataram em 0 a 0 e exibiram a taça em suas salas de troféus durante seis meses).

Não existe sombra de dúvidas que futuros jogadores ganharão a distinção de serem considerados lendas do Tottenham, mas, por enquanto, Mabbutt aparece como um dos últimos grandes ídolos identificados com o clube.

3. Gary Mabbutt com a taça da FA Cup conquistada em 1991 (Bob Thomas Getty Images)

Ficha técnica:
Gary Vincent Mabbutt

Nascimento: 23 de agosto de 1961 em Bristol, Inglaterra

Carreira no Tottenham: 1982-1998

Aparições pelo Tottenham: 586

Gols: 38

Aparições pela Inglaterra: 16

Gols pela Inglaterra: 1 *

* When Football Was Football: Tottenham Hotspur, a nostalgic look at a century of the club - Adam Powley ©.

4. Card de Gary Mabbutt (Premier Football Cards)
Tradução: Sandro Pontes

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Derby County – E os Rams riram por último!

Rams e Peacocks protagonizaram uma imensa rivalidade nos anos 1970s.

O Leeds se encontrava em múltiplas decisões e, com acúmulo de partidas decisivas, Don Revie, lendário treinador dos Peacocks, teve que poupar alguns jogadores contra o Derby County...

Decididamente não foi a melhor tomada de decisão conforme veremos adiante.

Boa leitura.

1. Capa do programa oficial da partida entre os Rams e o Leeds United (Football Programme Centre)

O Derby County e o Leeds United foram rivais ferozes nos anos 1970s, mas os torcedores dos Rams riram por último no fim da campanha da temporada 1969-70 graças a um erro de estratégia do treinador dos Peacocks, Don Revie.

Com a glória na European Cup e na FA Cup acenando para o time do Yorkshire, Revie colocou uma equipe reserva em campo para a partida no Baseball Ground em 30 de março de 1970.

O time de Revie foi batido por 4 a 1, o clube foi multado por usar uma equipe deliberadamente enfraquecida e o Leeds viria a perder ambos os confrontos dos torneios que disputava: a final da FA Cup, para o Chelsea no replay, e os dois jogos das semifinais da European Cup contra os escoceses do Celtic.

2. Card de Frank Wignall (Premier Football Cards)

Ficha técnica da partida entre os Rams e o Leeds:

Derby County 4 (Willie Carlin, John O'Hare, Frank Wignall, Roy McFarland) Leeds United 1 (David Kennedy)

First Division

30 de março de 1970

Local: Baseball Ground

Público: 41.011

Derby County: Les Green, Ron Webster, Terry Hennessey, Roy McFarland, John Robson, Willie Carlin, Alan Durban, Alan Hinton, Frank Wignall, Kevin Hector, John O'Hare.

Leeds United: David Harvey, Nigel Davey, Paul Peterson, Jimmy Lumsden, David Kennedy, Terry Yorath, Chis Calvin, Mick Bates, Rod Belfitt, Terry Hibbitt, Albert Johanneson. *

* Derby County Miscellany - Phil Matthews e Gareth Davies.

3. Clima quente: confusão entre os jogadores dos Rams e do Leeds United durante a partida entre as duas equipes em 1º de novembro de 1975 (Getty Images)

Tradução: Sandro Pontes

Malcolm Macdonald – Newcastle

Série Grandes Jogadores

Malcolm Macdonald foi uma das estrelas dos Magpies durante boa parte dos anos 1970s.

Atacante hábil e letal, Macdonald rapidamente e tornou um dos favoritos da torcida, admiração que perdurou até mesmo após a saída dele para os Gunners.

Conheçam um pouco mais da trajetória dele pelos Magpies ao ler o breve texto abaixo.

Boa leitura.

1. Malcolm Macdonald (Chronicle Live)
  
Supermac para todos em Tynyside

Um camisa nove que decidia partidas. Um atacante letal, com um chute poderoso e habilidade exibidos por poucos antes ou depois dele.  

Destemido, arrogante e impetuoso dentro e fora de campo, os torcedores Magpies o adotaram como um dos seus favoritos desde o início da sua carreira em St James Park e um vínculo duradouro perdurou durante um longo tempo. Mesmo após sua ida para Highbury a admiração persistiu.

Macdonald marcou muitos gols com a camisa do Newcastle – 121 no total durante os eu período em St James Park. Alguns deles de impressionante beleza. Ele foi uma figura central do United durante cinco anos nos anos 1970s.

2. Malcolm Macdonald em ação pelos Magpies (The Mag)

Apesar da ausência de títulos nos Magpies, Macdonald ganhou a Chuteira de Ouro (Golden Boot) por ter sido artilheiro da Liga - First Division - na temporada 1974-75 com 21 gols, façanha que ele repetiria na temporada 1976-77, já pelos Gunners (25 gols).

Ele também foi eleito o Jogador do Ano de 1974 pela Associação dos Jogadores Profissionais.

“Que visão divina é ver Macdonald atuar com a camisa do United”. Joe Harvey

3. Don Revie, treinador da Inglaterra, e Malcolm Macdonald em compromisso pelo English Team em 1975 (Chronicle Live)

Ficha técnica:

Malcolm Ian Macdonald

Nascimento: 7 de janeiro de 1950 em Fulham, Inglaterra

Período no Newcastle: 1971-1976

Aparições pelo Newcastle: 228

Gols pelo Newcastle: 121

Aparições pela Seleção da Inglaterra: 14

Gols pela Seleção da Inglaterra: 6 *

* When Football Was Football: Newcastle, a nostalgic look at a century of the club - Paul Joannou ©.

4. Loja de roupas de Malcolm Macdonald, localizada na Newgate Street Shopping Centre. Foto do exterior da loja tirada em 10 de julho 1976 (Getty Images)

Tradução: Sandro Pontes

Stoke City – O Massacre no Chelsea

Série Fatos e Curiosidades

Os Potters foram sorteados para encarar os Blues londrinos na Terceira Rodada da League Cup da temporada de 1974-75 na capital do país.

Após dois duros empates houve a necessidade de um segundo replay e o que aconteceu nesta terceira partida nem o mais otimista torcedor dos Potters poderia imaginar nos seus sonhos mais delirantes!

Descubram maiores detalhes ao ler o texto abaixo.

Boa leitura.

1. Programa oficial da partida (eBay)

Após um 2 a 2 em Stamford Bridge e, então, outro empate, desta vez por 1 a 1 na partida válida pelo replay em Victoria Ground, válidos pela Terceira Rodada da League Cup, houve a necessidade dum segundo replay em 22 de outubro de 1974.

O Stoke acabou sendo beneficiado pelo sorteio do mando de campo, que indicou que os Potters decidiram a sua sorte em casa.

Dificilmente alguém conseguiria prever, após duas partidas extremamente equilibradas, que o Stoke iria sair-se vencedor de goleada: um sonoro 6 a 2 sobre os rivais londrinos.

2. Geoff Hurst (Site Stoke City)

O Stoke facilmente chegou aos 6 a 0 quando o relógio indicava uma hora de partida com gols de Geoff Hurst (2), Denis Smith, Geoff Salmons, além de gols marcados contra as próprias redes por Ron Harris e Mickey Droy.

O Chelsea marcou dois gols tardios de consolação, através de John Hollins e Tommy Baldwin, quando o Stoke já havia tirado o pé do acelerador.

Esta vitória permanece como a maior do Stoke City em todas edições de League Cup disputadas pelos Potters até o presente.

3. Card de Denis Smith (eBay)

Ficha técnica da partida:

Stoke City 6 (Geoff Hurst - 2, Denis Smith, Geoff Salmons, Ron Harris – contra -, Mickey Droy - contra) Chelsea 2 (John Hollins, Tommy Baldwin)

Segundo Replay da Terceira Rodada da League Cup

22 de outubro de 1974

Local: Victoria Ground

Público: 26.712

Stoke City: John Farmer, Jackie Marsh, Mike Pejic, John Mahoney, Denis Smith, Alan Dodd, Sean Haslegrave, Jimmy Greenhoff, Geoff Hurst, Alan Hudson, Geoff Salmons.

Chelsea: John Phillips, Gary Locke, John Dempsey, Ron Harris, Mickey Droy, Ian Britton, Charlie Cooke, John Hollins, Peter Houseman (Tommy Baldwin), Ian Hutchinson, Bill Garner. *

* Stoke City Miscellany: Potters Trivia, History, Facts & Stats -  Richard Murphy ©.

4. Card de Geoff Salmons (Premier Football Cards)

 Tradução: Sandro Pontes

Celtic - Outros nomes do Celtic

Celts, Argolas (minha tradução para Hoops, se o sentido for outro avisem), Bhoys, Tims (de Tim Malloy), descubram um pouco mais sobre outros nomes pelo qual o Celtic e sua torcida também são conhecidos.

Boa leitura.

1. Muito comum no Celtic Park as bandeiras irlandesas que sempre remontam às raízes do Celtic (Site World Press)

Celtic e os outros nomes pelo qual é conhecido

O time por si mesmo é frequentemente referido como “Celtas” ou “Os Argolas” (as camisas com círculos lembrando argolas) ou mesmo “O Tic” (parte do nome do clube).

Os Bhoys também é muito popular, um aceno à identidade irlandesa do time com o “h” adicionado ao nome como isto deveria ser pronunciado no outro lado do mar.

2. Estampa de camisa destacando a expressão “Bhoys” (Site Footshirts)

Um nome muito comum ao time nos anos 1970s era o “Os Onze do Papa”, um termo irônico que aludia à origem católica do Celtic.

“Os Tims” permanece como uma expressão muito usada para denotar tanto o clube como os seus torcedores.

Várias hipóteses são levantadas para esta alcunha:

3. Um botton com a inscrição “tenho orgulho em ser um Tim” (45 Spaces)


Uma é que Tim Malloy era um nome genérico atribuído aos católicos irlandeses. Outra hipótese é uma gíria para rimar com Bhoys.

Já uma versão mais sinistra diz que era porque Tim Malloy foi o nome de uma gangue armada com navalhas, dos anos 1920s, que brandiam suas navalhas contra os rivais protestantes. *

* The Celtic Miscellany - Andrew Smith.

4. O “Hoops Bar” em Gallowgate (Alamy Stock Photo)

Tradução: Sandro Pontes

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