terça-feira, 21 de abril de 2020

Único time a conquistar o Double em três décadas diferentes

Os Gunners detém uma marca interessante, até o presente momento, o de ter conquistado o Double (Liga e FA Cup) em três décadas diferentes.

1971, 1998 e 2002 foram os anos mágicos para o time do norte de Londres.

Maiores detalhes abaixo.

Boa leitura.

1. Esquerda para a direita: Charlie George e Frank McLintock com o troféu recém-conquistado (Getty Images)

O Arsenal se tornou o segundo time londrino a conquistar o Double quando bateu o Liverpool por 2 a 1 na final da FA Cup em 8 de maio de 1971, tendo Charlie George, que marcou o gol do título aos 111 minutos, como o herói dos Gunners naquela tarde.

O treinador Berti Mee foi, mais tarde, criticado por desmantelar o time e a equipe entrar em declínio no meio dos anos 1970s.

Terry Neill deu início ao renascimento, liderando os Gunners a três finais sucessivas de FA Cup e uma final, mas só teve uma conquista nestas quatro finais, a da FA Cup de 1979 quando bateu os Red Devils por 3 a 2 em Wembley.

As outras duas finais de FA Cup, 1978 e 1980, foram perdidas para o Ipswich Town e o West Ham United, respectivamente, além da europeia da Cup Winners’ Cup de 1980, quando os Gunners foram derrotados nos pênaltis para o espanhol Valência após empate sem gols no tempo normal e na prorrogação em Bruxelas.

2. Marc Overmars chutando para marcar o primeiro gol do Arsenal na final de 1998 (Getty Images)

Quando Neill foi sacado, George Graham assumiu em seu lugar e os dias de glória pareciam que havia retornado ao Arsenal, mas o reinado de Graham encerrou-se abruptamente em desgraça sob o escândalo das propinas em contratações.

Então veio Arsène Wenger, que se tornou o primeiro treinador estrangeiro dos Gunners e conquistou o Double logo na sua primeira temporada completa à frente do clube.

Os Gunners bateram o Newcastle United por 2 a 0 na final da FA Cup de 1998, gols de Marc Overmars e Nicolas Anelka.

Wenger repetiu a façanha quatro anos depois, tendo os Gunners batido o Chelsea por 2 a 0 no Millenium Stadium em Cardiff, gols de Ray Parlour e Freddie Ljungberg. *

* Firsts, Lasts and Onlys - Paul Donnelley ©.

3. Esquerda para a direita Ray Parlour e Freddie Ljungberg, os heróis da conquista de 2002 (Getty Images)

Tradução: Sandro Pontes

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Sheffield Wednesday – O recordista

Um jogo de Second Division, uma vitória por 7 a 0 sobre o Norwich City em Hillsborough em 1938.

Destes sete gols, seis foram marcados por Doug Hunt, um recorde que perdura até hoje em jogos competitivos dos Owls.

Maiores detalhes abaixo.

Boa leitura.

1. Card de Doug Hunt (Premier Football Cards)

O atacante Doug Hunt fez história no Wednesday em novembro de 1938 quando, no jogo caseiro contra o Norwich City, ele marcou seis gols na partida em que os Owls massacraram os visitantes por 7 a 0.

O atacante, nascido no Hampshire, marcou aos 17, 25, 39, 44, 65 e 87 minutos e permanece como o único jogador do Wednesday a ter alcançado tal façanha numa partida oficial. 

A salva de seis gols foi parte de uma espetacular sequência de gols marcados por Hunt, pois, alguns dias antes, ele tinha marcado todos os quatro gols do jogo dos Owls, válido pela Sheffield County Cup, sobre o Rotherham United.

Uma semana antes ele marcou um hat-trick na vitória por 5 a 1 sobre o Luton Town fora de casa.

2. O assistente de treinador, Sam Powell, em foto de 1938, conversa com os novos contratados para o time de reservas dos Owls: Condron, Lacey e Davis. Nenhum deles jogou pelo time principal (Vintage Footballers)

Hunt marcou 31 gols em 48 aparições pelos Owls antes que a Segunda guerra Mundial efetivamente acabasse com os seus dias de Football League, embora ele fosse um jogador profissional do Gloucester City após o término do confronto bélico.

Mais tarde ele desfrutaria de incríveis 28 anos como assistente de treinador do Yeovil Town antes da sua aposentadoria em 1986.

Doug veio a falecer em 30 de maio de 1989 em Yeovil aos 75 anos. *  

* Sheffield Wednesday Miscellany de Jason Dickinson ©.

3. Capa do programa oficial da partida contra o Forest de 15 de abril de 1939. O jogo terminou empatado em 1 a 1 (Site 10 Footballs)

Tradução: Sandro Pontes

domingo, 19 de abril de 2020

A última partida de Filbert Street

Filbert Street, lar dos Foxes por 111 anos, recebeu o seu último jogo em maio de 2002.

E foi uma despedida honrosa, pois os anfitriões triunfaram no último jogo do velho campo.

Maiores detalhes abaixo.

Boa leitura.

1. Torcedor lendo o material especial para despedida do estádio (Getty Images)

O City Stadium, mais simplesmente conhecido como Filbert Street, foi o lar do Leicester City de 1891 até 2002, sendo que o seu fechamento foi forçado por causa das recomendações contidas no Taylor Report.

O novo gramado, denominado Walkers Stadium, foi aberto em agosto de 2002.

O último jogo disputado no em Filbert Street foi uma vitória por 2 a 1 sobre os londrinos do Tottenham Hotspur.

2. Paul Dickov, camisa 22, comemorando o seu gol na partida (Getty Images)

Diante de 21.716 espectadores os Foxes triunfaram por 2 a 1, gols de Paul Dickov, aos 60, e Matthew Piper aos 71 minutos (o último gol do velho estádio).

O gol dos Spurs foi marcado por Teddy Sheringham, em cobrança de pênalti. Este gol abriu o placar do jogo, aos 53 minutos do confronto entre as equipes.

Filbert Street foi demolido em 2003.

3. Matthew Piper, braço levantado, comemorando o seu gol (Site Leicester)

Ficha técnica da partida:

Leicester City 2 (Paul Dickov, Matthew Piper) Tottenham Hotspur 1 (Teddy Sheringham)

Premier League

Local: Filbert Street

Data: 11 de maio de 2002

Público: 21.716

Leicester City: Ian Walker, Jon Ashton (Jon Stevenson), Matt Elliott, Frank Sinclair, Callum Davidson, Lee Marshall, Alan Rogers, Andy Impey, Muzzy Izzet (Tom Williamson), Matthew Piper, Paul Dickov (Gerry Taggart).

Tottenham Hotspur: Kasey Keller, Anthony Gardner, Chris Perry, Mauricio Taricco, Ben Thatcher, Darren Anderton, Stephen Clemence (Gary Doherty), Simon Davies (Matthew Etherington), Gus Poyet, Steffen Iversen, Teddy Sheringham. *

* Firsts, Lasts and Onlys - Paul Donnelley ©.

4. Times em ação durante a partida (Getty Images)

Tradução: Sandro Pontes

sábado, 18 de abril de 2020

Lee Trundle - Swansea City

Lee Trundle chegou nos Swans após a decepcionante campanha de 2002-03 e sua chegada trouxe um impacto imediato, pois ele se mostrou um exímio goleador, além de muito carismático.

Por estes atributos ele rapidamente se tornou um dos favoritos da torcida e viveu quatro temporadas excepcionais com o Swansea.

Maiores detalhes, acerca da passagem de Trundle pelos Swans, logo abaixo.

Boa leitura.

1. Lee Trundle (Site Swansea)

Após uma estafante temporada 2002-03, havia a necessidade de alguma coisa especial acontecer para injetar um pouco de vida naquele velho e agitado clube.

E esta mágica aconteceu em agosto de 2003 ao lado de um arsenal de truques escorregadios e um acentuado sotaque Scouser (nascidos na região de Liverpool).

Nascido em Liverpool em 1976, a carreira de Lee Trundle começou no Burscough em 1995 antes de oito anos onde ele passou por seis diferentes clubes, dentre os quais incluíram o Rhyl e o Wrexham de Brian Flynn.

O atacante logo acompanhou Flynn para o norte do País de Gales e, no dia 9 de agosto de 2003, anotou o seu primeiro gol de Liga pelo clube no Vetch Field.

Durante os seus quatro anos memoráveis no Swansea, Trundle fez 143 aparições e 77 gols de Liga, bem como uma série de gols em copas, incluindo um na final da Football League Trophy contra o Carslile United no Millenium Stadium em abril de 2006 (vitória dos Swans por 2 a 1).

Um finalizador letal, Trundle se estabeleceu como artilheiro da equipe em quatro temporadas consecutivas.

2. Lee Trundle comemorando o seu gol na final da Football League Trophy (Getty Images)

Os torcedores dos Swans o adoravam não somente por sua habilidade em marcar gols, mas pelo seu carisma, orgulho pelo clube e demonstrações de ego que lhe garantiram projeção nacional ao receber destaque no Sky TV’s soccer AM, bem como recebeu o apelido de “Toque Mágico”, pelos passes que ele executava em campo.

Ele era tão popular entre os torcedores que, em outubro de 2005, fez uma negociação bem-sucedida de venda de direito de imagem com o Swansea – o primeiro do gênero sacramentado fora da Premier League – em reconhecimento ao retorno que ele dava para as vendas de produtos com o seu nome.

Em 2007 Trundle fez uma transferência de £1 milhão para o Bristol City, marcando sete gols em 53 partidas de Liga pelo time da Championship.

Entretanto, Trundle retornou para o Swansea de Paulo Sousa, por empréstimo, na temporada 2009-10, mas a maioria das partidas ele ficou no banco – marcando cinco gols em 21 jogos disputados – e não conseguiu um contrato permanente, que era o seu desejo neste retorno.

Ele foi dispensado pelo Bristol pouco depois após o seu retorno e Trundle acabou fazendo uma surpreendente transferência para o Neath antes do clube da Welsh Premier League ser liquidado em 2012.

Trundle aposentou o seu toque mágico logo depois, mas retornou ao Swansea em 2013 para se tornar embaixador do clube e coordenador das categorias de base dos Swans, mas logo largou a função e retornou ao futebol, passando por diversos clubes até chegar ao Ammanford AFC, do País de Gales, que disputa a Cymru South.

3. Lee Trundle e Adebayo Akinfenwa com a taça da Football League Trophy (Getty Images)

Ficha técnica:

Lee Trundle

Nascimento: 10 de outubro de 1976 em Liverpool, Inglaterra

Carreira no Swansea: 2003-2007 e 2009-2010

Aparições pelo Swansea: 194

Gols: 91 *

* Miscelanny, Swans Trivia, Facts & Stats - Chris Carra ©.

4. Alan Tate e Lee Trundle não esqueceram do velho rival nas comemorações (Getty Images)

Tradução: Sandro Pontes

sexta-feira, 17 de abril de 2020

O único treinador da Inglaterra a ter um caso com uma secretária da Football Association

Sven-Göran Eriksson, primeiro treinador estrangeiro da Inglaterra, entre 2001 e 2006 (67 jogos, sendo 40 vitórias, 17 empates e 10 derrotas), acabou envolvido num rumoroso escândalo com uma secretária da Football Association.

Este caso acabou culminando com a queda de Mark Palios, presidente da FA, e teve outros desdobramentos ao longo das divulgações do caso.

Antes de passar ao texto, propriamente dito, é preciso esclarecer sobre um nome que aparece na narrativa, Lothario, lançando mão da Wikipedia na sua versão inglesa:

Lothario é um nome masculino que veio a sugerir um sedutor inescrupuloso de mulheres, baseado em um personagem de The Impertinent Curious Man, uma história dentro de uma história no romance de Miguel de Cervantes, de 1605, Don Quixote”.

Feito este esclarecimento, passemos ao texto principal.

Boa leitura.

1. David Beckham e Sven-Göran Eriksson fotografados após a eliminação dos Three Lions na Copa de 2006 (Getty Images)

Com o improvável figurino de Lothario, Sven-Göran Eriksson, o primeiro estrangeiro a comandar o English Team, chegou no país em 2001 com sua namorada - e advogada -italiana Nancy Dell’Olio.

Em agosto de 2004 foi revelado que Eriksson teve uma aventura amorosa com Faria Alam, uma bonita e atraente secretária de 37 anos nascida em Bangladesh, que trabalhava para David Davies, secretário executivo da Football Association.

Simultaneamente, ela estava se relacionando com o presidente da Football Association, Mark Palios, 51 anos, que renunciou ao cargo quando o caso veio à tona.

2. Faria Alam e Sven-Göran Eriksson, pivôs do grande escândalo na FA (Getty Images)

Um tribunal do trabalho (aqui no Brasil seria a Justiça Trabalhista) rejeitou as acusações de Alam contra a Football Association por assédio sexual, dispensa por justa causa e quebra de contrato.

Fariam Alam concedeu entrevistas ao The Mail on Sunday e ao News of the World dando detalhes picantes dos seus casos e apareceu no Celebrity Big Brother (ou simplesmente Big Brother) em janeiro de 2006 onde, em 17 de janeiro, ela foi a segunda celebridade a ser retirada do reality show em votação popular (após Jodie Marsh, uma modelo britânica).

Em fevereiro de 2007 o News of the World publicou uma matéria em que alegava que “a secretária Fariam Alam, símbolo sexual do escândalo da FA, em segredo seria uma prostituta de £8.000 a noite”. *

* Firsts, Lasts and Onlys - Paul Donnelley ©.

3. Sven-Göran Eriksson é fotografado com Mark Palios em 2004 (Getty Images)

Tradução: Sandro Pontes

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Motherwell – Um sinal do destino

A superstição é terreno fértil em todas as torcidas de todos os times que existem e, com os Steelmen, não foi diferente como vocês terão a oportunidade de ver logo adiante.

Algumas coincidências nas campanhas vitoriosas dos Steelmen nas Scottish Cup de 1952 e 1991 reforçam a força do destino (e da superstição nas duas conquistas).

Maiores detalhes abaixo.

Boa leitura.

1. Capa do programa oficial da final da Scottish Cup de 1952 (Sportpages)

Superstições são frequentes entre os torcedores de futebol e, entre a torcida do Motherwell houve a suspeita que algo de especial estava para acontecer quando eles olharam as datas dos jogos da Scottish Cup de 1991.  

Voltando até 1952, a primeira vez em que o clube conquistou a Scottish Cup (vitória de 4 a 0 sobre o Dundee), a campanha começou com um jogo em 26 de janeiro, contra o Forfar Athletic fora de casa (vitória por 4 a 2 dos Steelmen), e depois em 23 de fevereiro, contra o Dunfermline, também fora de casa (empate por 1 a 1 e vitória por 4 a 0 no replay).

A final foi contra o Dundee e os Steelmen triunfaram por 4 a 0, gols de Jimmy Watson, Willie Redpath, Wilson Humphries e Archibald "Archie" Kelly, e deram a volta olímpica em Hampden Park para um público de 136.274 espectadores naquele 19 de abril de 1952.

2. Willie Redpath, um dos marcadores da final de 1952 (Site Motherwell Net)

Exatamente 39 anos depois, o Motherwell iniciou sua campanha na Scottish Cup em 26 de janeiro em Aberdeen, onde bateu o anfitrião pelo placar mínimo, e continuou com uma vitória caseira – 4 a 2 – sobre o Falkirk em 23 de fevereiro.

Embora as datas das partidas posteriores das duas campanhas não tenham coincidido perfeitamente, o destino final do torneio coincidiu nas duas ocasiões com os Steelmen erguendo o cobiçado troféu mais uma vez.

Na final o Motherwell derrotou o Dundee United por 4 a 3, gols de Iain Ferguson, Phil O'Donnell, Ian Angus e Stevie Kirk, este último já na prorrogação em 18 de maio de 1991.

3. Capa do programa oficial da final da Scottish Cup de 1991 (Pinterest)

Ficha técnica da final de 1991:

Motherwell 4 (Iain Ferguson, Phil O'Donnell, Ian Angus, Stevie Kirk) Dundee United 3 (Dave Bowman, John O'Neil, Darren Jackson)

Final da Scottish Cup

Local: Hampden Park

Data: 18 de maio de 1991

Público: 57.319

Motherwell: Ally Maxwell, Luc Nijholt, Chris McCart, Craig Paterson, Tom Boyd, Ian Angus, Jim Griffin, Phil O'Donnell, Davie Cooper (Colin O'Neill), Iain Ferguson (Stevie Kirk), Dougie Arnott.        

Dundee United: Alan Main, John Clark, Miodrag Krivokapić, Fred van der Hoorn, Maurice Malpas, Dave Bowman, Ray McKinnon (Billy McKinlay), Jim McInally, Hamish French, Duncan Ferguson (John O'Neil), Darren Jackson. *

* Motherwell Miscellany: Steelmen Trivia, History, Facts & Stats - Derek Wilson ©.

4. Stevie Kirk, o herói da tarde, e o treinador Tommy McLean posam com o troféu recém-conquistado (SNS Group)

Tradução: Sandro Pontes

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Primeira final de FA Cup num estádio coberto

Em 2003 os Gunners repetiram a sua façanha conseguida entre 1978 e 1980, quando chegaram a três finais de FA Cup consecutivamente.

Após as finais contra o Liverpool, o Chelsea, nos dois anos anteriores, os Gunners chegaram para esta decisão contra os Saints no Millenium Stadium que, pelas próprias características do estádio, marcou uma ocasião especial na história da FA Cup.

Maiores detalhes abaixo.

Boa leitura.

1. Capa do programa oficial da partida (eBay)

Numa repetição do período 1978-1980 (contra Ipswich Town, Manchester United e West Ham, respectivamente), o Arsenal retornou para três finais de FA Cup consecutivas (Liverpool em 2001, Chelsea em 2002 e Southampton neste ano).

Haviam 73.726 espectadores na partida e, em virtude da temperatura ruim, o jogo foi disputado no estádio coberto, pois o Millenium Stadium fechou a sua cobertura retrátil.

David Seaman, em sua última partida pelos Gunners, usou a braçadeira de capitão do time.

2. Times perfilados antes da final no estádio coberto (Getty Images)

O Arsenal usou o seu tradicional uniforme vermelho com mangas brancas, mas como no confronto com o Liverpool, dois anos antes, os seus oponentes vestiam o que era o uniforme usual dos Gunners para jogos fora de casa, uma combinação de amarelo e azul.

Mas qualquer má lembrança que o jogo com o Liverpool trazia – derrota por 2 a 1 - foi rapidamente esquecida com o gol marcado por Robert Pires aos 38 minutos, que deu à vitória aos Gunners na competição.

3. Robert Pires, calção 7, correndo para comemorar o gol marcado e a bola no fundo das redes, para desespero dos jogadores dos Saints (Getty Images)

Ficha técnica da final:

Arsenal 1 (Robert Pires) Southampton 0

Final da FA Cup

Local: Millenium Stadium

Data: 17 de maio de 2003

Público: 73.726

Arsenal: David Seaman, Oleg Luzhny, Martin Keown, Lauren, Ashley Cole, Gilberto Silva, Freddie Ljungberg, Ray Parlour, Robert Pires Dennis Bergkamp (Sylvain Wiltord), Thierry Henry.

Southampton: Antti Niemi (Paul Jones), Claus Lundekvam, Michael Svensson, Chris Baird (Fabrice Fernandes), Wayne Bridge, Chris Marsden, Matt Oakley, Anders Svensson (Jo Tessem), Paul Telfer, James Beattie, Brett Ormerod. *

* Firsts, Lasts and Onlys - Paul Donnelley ©.

4. David Seaman, com a braçadeira de capitão, e Patrick Vieira erguem a taça recém-conquistada em Cardiff (Getty Images)

Tradução: Sandro Pontes

Wolves neste dia